quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Por que misericórdia comigo?

  Gotas Bíblicas
Por que misericórdia comigo?  |  Pr. Olavo Feijó

1 Timóteo 1:16 - Mas por isso alcancei misericórdia, para que em mim, que sou o principal, Jesus Cristo mostrasse toda a sua longanimidade, para exemplo dos que haviam de crer nele para a vida eterna. 

Querendo demonstrar a Timóteo o poder da graça divina, Paulo apelou para o exemplo da sua própria vida de pecados e ofensas. “Mas por isso mesmo alcancei misericórdia, para que em mim, o pior dos pecadores, Cristo Jesus demonstrasse toda a grandeza da Sua paciência...” (I Timóteo 1:16).

A atitude de Paulo repete a postura do rei Davi, no Salmo 51. Aos ter reconhecido a grandeza dos seus pecados e ter testemunhado o poder maior do Senhor, ao restaurá-lo, Davi dá testemunho público, “para que os pecadores se voltem para Ti.” Ninguém é condenado só porque cometeu pecado. E ninguém é restaurado só porque se encheu de remorso. A explicação do processo restaurador está na misericórdia divina, no poder do Seu amor. É preciso ter uma humildade realista, que reconhece o tamanho das próprias iniquidades e se atira nos braços do Senhor, com absoluta dependência.

O processo de aceitar o senhorio de Cristo é aquele que o Senhor usa, para ajudar outros pecadores. João afirma que os crentes, apesar de restaurados, cometem pecados. Crente orgulhosos, que vive se ufanando da grandeza de sua fé, afasta os necessitados. Crente humilde, que conhece a Bíblia, reconhece sempre seus pecados e proclama a todos que sua saúde espiritual acontece quando humildemente entrega seus pecados ao Espírito. É ruim pecar. Pior é não entregar ao Senhor a própria fraqueza. Quando cultivamos nossa dependência de Deus, damos glória à graça restauradora do Senhor. E encorajamos os outros a ter a mesma experiência.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Pela fé - Deus fala pelos sonhos?








 Palavra Que Transforma


Pela Fé - Deus fala pelos sonhos?  |  Pastor Sérgio Fernandes
Gênesis 37:5 - ¶ Teve José um sonho, que contou a seus irmãos; por isso o odiaram ainda mais. 

Uma das formas de Deus se comunicar conosco é através de sonhos (Gn 37.5). O Criador dos céus e da terra sempre deseja falar ao nosso coração, e os sonhos são uma maneira dele chamar nossa atenção para Sua vontade e propósitos soberanos. Mas, é necessário afirmar que muitas pessoas tem utilizado mal deste recurso e causado alguns transtornos a obra de Deus.

Um sonho de Deus ocorrerá em situações específicas e com símbolo facilmente entendíveis, que tratarão de uma circunstância que você está vivenciando ou enfrentará. E ocorrerão esporadicamente. Tem gente que tenta decifrar cada sonho que tem como uma mensagem de Deus, mas se esquecem que nós temos um guia melhor para nos conduzir, o próprio Jesus Cristo, que nos falou precisamente sobre quem Deus é e também do Seu propósito para nossa vida (Hb 1.1). Esta orientação está registrada nas páginas da Bíblia Sagrada, que você deve ler diariamente.

Por isso, se tiver um sonho depois de comer aquele pratão de feijoada, foi apenas um sonho de barriga cheia. Quando Deus falar com você de fato, Ele não deixará margem alguma para dúvida.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Redes sociais ajudam na divulgação de fotos de pessoas desaparecidas


Na semana passada, o advogado André Arraz saiu em viagem de Vitória para Belo Horizonte. Ele mandou uma mensagem para a mulher dizendo que estava no caminho. No dia seguinte, ela perguntou: “cadê você?”. Até hoje não recebeu resposta. “A cada toque de telefone, eu acho que é notícia dele. A cada pessoa que liga ou que vem, eu me desespero, mas eu tenho esperança de que ele vai voltar”, diz Cássia Arraz, mulher do advogado.
Ela acredita que quanto mais pessoas souberem que o marido está desaparecido, mais chances ela tem de encontrá-lo. Por isso quer divulgar muito a imagem dele. Vai fazer camisas com fotos e adesivos para colar nos carros. Na internet, ela encontrou uma ótima ferramenta para ajudar nessa busca: as redes sociais.
Na internet, ela publica fotos e detalhes do desaparecimento. Mais de duas mil pessoas compartilharam. “A rede social não tem fronteiras. Ela não fica só aqui no estado”.
A foto do engenheiro civil Renato Brandão está nas redes sociais. Ele desapareceu em 13 de setembro do ano passado. A mulher de Renato diz que o marido saiu de bicicleta, em um bairro de classe média alta de Curitiba, e não voltou. A bicicleta foi encontrada dias depois, com a correia arrebentada.
A polícia fez buscas, publicou cartazes e uma simulação de como Renato poderia estar hoje, mas um ano depois, a família não tem notícias do engenheiro.
As redes sociais também estão sendo usadas para procurar Amanda Correia. A adolescente de 15 anos sumiu quando ia para uma festa em Castelo, no interior do Espirito Santo. Quando desapareceu, Amanda usava a blusa que aparece na foto de divulgação.
Quanto mais recente a imagem, melhor para a investigação, diz o delegado Sérgio Melo. Ele também vê as redes sociais como aliadas. “A ferramenta mais eficiente que a gente tem é a divulgação. A divulgação de fotografias, o compartilhamento nas redes sociais, a gente entende que tem um valor muito especial”.
Para as famílias dos desaparecidos, o computador também aumenta a esperança porque traz mensagens de solidariedade de toda parte.
O final feliz chegou para os pais de um menino de um ano e três meses, que tinha desaparecido na Bahia. Ana Rita e Robério reencontraram o filho ontem à noite, a 250 quilômetros de casa. O menino estava desaparecido desde quarta-feira passada.
Quem pegou a criança foi a babá, de 18 anos, que estava empregada há apenas dois dias. Depois de uma denúncia anônima, a PM localizou a babá e o menino na BR-116, na entrada da cidade de Tucano.
Ela disse à polícia que chegou lá pegando carona com motoristas de caminhões. A babá deve ser encaminhada para um presídio regional.
Site – Jornal Hoje

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Como o Fraco Vira Forte

 Gotas Bíblicas

Como o Fraco Vira Forte  |  Pr. Olavo Feijó

2 Coríntios 12:10 - Por isso sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco então sou forte. 

Paulo sofria muito,por causa de uma provação que ele chamava de “espinho na carne”. O contexto bíblico não explicita o que era o tal “espinho”. O apóstolo, ao orar intensamente sobre seu sofrimento, ouviu do Senhor uma explicação muito esquisita: ”o Meu poder se aperfeiçoa na fraqueza.” Em função disso,ele escreveu: ”Por isso por amor de Cristo, regozijo-me nas fraquezas...Pois, quando sou fraco é que sou forte.”(II Coríntios 12:10 ).
Por que ninguém sabe, ao certo, a natureza do espinho do Apóstolo? Uma das possíveis explicações: cada um de nós tem lá o seu próprio espinho, a sua própria provação. Enquanto estivermos vivendo aqui na Terra, teremos provações e tentações: sensualidade, inveja, ódio, preconceito, medo, impaciência, revolta... O ensino do Senhor a Paulo foi radical – enquanto insistirmos, com nossas próprias forças, em eliminar nossos espinhos ficamos mais escravos deles!
A explicação de Paulo está no princípio do verso: ”por amor de Cristo”. Enquanto estivermos revoltados, irritados, chorosos, orgulhosos, a única coisa que conseguimos é aprofundar os espinhos. ”Regozijar-se nas fraquezas” é olhar para as provações com os olhos de Cristo. Quando fazemos isto, sentimos a presença Dele. E, ao sentir a Sua presença, sentimos naturalmente a Sua força. A atitude de Paulo pode ser nossa atitude. Porque este é o segredo da força cristã.

domingo, 9 de setembro de 2012

Falei do que Não Entendo


Falei do que Não Entendo  |  Pr. Olavo Feijó

Jó 42:3 - Quem é este, que sem conhecimento encobre o conselho? Por isso relatei o que não entendia; coisas que para mim eram inescrutáveis, e que eu não entendia. 

O livro de Jó é uma narrativa repleta de tragédias e de questionamentos. No final do livro, após intermináveis diálogos sobre o significado do sofrimento, o patriarca reconhece: “Certo é que falei de coisas que eu não entendia, coisas tão maravilhosas que eu não poderia saber.” (Jó 42:3).

A beleza de tudo isso é que o livro de Jó antecipa a biografia de cada um de nós. Se procuramos viver uma vida que agrade ao Senhor, podemos contar com duas coisas certas. De um lado, Satanás, fielmente dedicado a nos mostrar que Deus é injusto conosco. De outro lado Jeová, na Sua soberania, querendo nos ensinar que Ele tem o controle real e final. E que Ele usa nossas tribulações para o nosso aperfeiçoamento e vitória.
Nos momentos mais intensos de nossa própria história, ansiamos por explicações que nos deem algum tipo de consolo. Por que a falta de amigos? Por que tanta insegurança em nossa profissão? Por que os problemas nos atacam com tanta força? Por que oramos e, aparentemente, não vemos resposta? Este questionamento é típico de todo filho de Deus, desde os tempos de Jó. Acreditamos que nós somos as únicas vítimas da injustiça. E que o Senhor continua alheio ao sofrimento dos Seus seguidores. Felizmente, há ocasiões, criadas por Deus, quando percebemos que teimamos em entender “coisas tão maravilhosas que não podemos saber”. Como Jacó, no vale de Jaboque, continuemos lutando com Deus, mesmo não entendendo. O Senhor quer que nos agarremos a Ele, apesar de nossa raiva e de nossas incompreensões. Nossa relação é mais do que entendimento. É de amor.entendimento. É de amor.