segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Redes sociais ajudam na divulgação de fotos de pessoas desaparecidas


Na semana passada, o advogado André Arraz saiu em viagem de Vitória para Belo Horizonte. Ele mandou uma mensagem para a mulher dizendo que estava no caminho. No dia seguinte, ela perguntou: “cadê você?”. Até hoje não recebeu resposta. “A cada toque de telefone, eu acho que é notícia dele. A cada pessoa que liga ou que vem, eu me desespero, mas eu tenho esperança de que ele vai voltar”, diz Cássia Arraz, mulher do advogado.
Ela acredita que quanto mais pessoas souberem que o marido está desaparecido, mais chances ela tem de encontrá-lo. Por isso quer divulgar muito a imagem dele. Vai fazer camisas com fotos e adesivos para colar nos carros. Na internet, ela encontrou uma ótima ferramenta para ajudar nessa busca: as redes sociais.
Na internet, ela publica fotos e detalhes do desaparecimento. Mais de duas mil pessoas compartilharam. “A rede social não tem fronteiras. Ela não fica só aqui no estado”.
A foto do engenheiro civil Renato Brandão está nas redes sociais. Ele desapareceu em 13 de setembro do ano passado. A mulher de Renato diz que o marido saiu de bicicleta, em um bairro de classe média alta de Curitiba, e não voltou. A bicicleta foi encontrada dias depois, com a correia arrebentada.
A polícia fez buscas, publicou cartazes e uma simulação de como Renato poderia estar hoje, mas um ano depois, a família não tem notícias do engenheiro.
As redes sociais também estão sendo usadas para procurar Amanda Correia. A adolescente de 15 anos sumiu quando ia para uma festa em Castelo, no interior do Espirito Santo. Quando desapareceu, Amanda usava a blusa que aparece na foto de divulgação.
Quanto mais recente a imagem, melhor para a investigação, diz o delegado Sérgio Melo. Ele também vê as redes sociais como aliadas. “A ferramenta mais eficiente que a gente tem é a divulgação. A divulgação de fotografias, o compartilhamento nas redes sociais, a gente entende que tem um valor muito especial”.
Para as famílias dos desaparecidos, o computador também aumenta a esperança porque traz mensagens de solidariedade de toda parte.
O final feliz chegou para os pais de um menino de um ano e três meses, que tinha desaparecido na Bahia. Ana Rita e Robério reencontraram o filho ontem à noite, a 250 quilômetros de casa. O menino estava desaparecido desde quarta-feira passada.
Quem pegou a criança foi a babá, de 18 anos, que estava empregada há apenas dois dias. Depois de uma denúncia anônima, a PM localizou a babá e o menino na BR-116, na entrada da cidade de Tucano.
Ela disse à polícia que chegou lá pegando carona com motoristas de caminhões. A babá deve ser encaminhada para um presídio regional.
Site – Jornal Hoje

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