quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Tirarei o coração de pedra

Pr. Olavo Feijó

E lhes darei um só coração, e um espírito novo porei dentro deles; e tirarei da sua carne o coração de pedra, e lhes darei um coração de carne;(Ezequiel 11:19)

Usando o profeta Ezequiel, o Senhor diz ao Seu povo em exílio que o preço para a liberdade final da escravidão é um coração sensível à comunhão com Ele: “Eu lhes darei um mesmo coração e um espírito novo porei dentro deles; tirarei da sua carne o coração de pedra e lhes darei um coração de carne” (Ezequiel 11:19).

A imagem usada pelo Senhor é expressiva. Coração de pedra é sinônimo de dureza, de insensibilidade. Crente com coração de pedra não se compadece, não intercede, não anda a segunda milha.

Uma vida religiosa que está ficando sem graça, sem poder, sem alegria, está refletindo um coração de pedra. O Senhor quer ajudar. Ele está disposto a ajudar todo aquele que, contrito e arrependido, procura o Seu perdão e a Sua recuperação. Um coração que se volta para o Senhor passa a ficar sensível como um “coração de carne”. Quando isso acontece, o coração de pedra é retirado. “Dá-me, filho Meu, o teu coração!”

Pr. Olavo Feijó

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Aflições do Tempo Presente


Aflições do Tempo Presente | Pr. Olavo Feijó


A revelação de Jesus de que nós, seus discípulos, teremos tribulações neste mundo, é desenvolvida pelo Apóstolo Paulo. Ele escreveu: "Tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada" (Romanos 8:18). A Bíblia nunca nos mandou fechar os olhos para as mazelas do mundo, fingindo que nada de ruim está acontecendo. Pelo contrário, em muitos contextos, a podridão de nossa vida é descrita realisticamente. O que a Bíblia não admite é o terrorismo pessimista que nos ensina, como a mulher de Jó, que o melhor é "amaldiçoar teu Deus e morrer". O Senhor, que nos criou, nos dotou de uma atitude poderosa chamada esperança. Não uma esperança míope, fantasiosa, que descreve como cor de rosa aquilo que é escuro. Mas a postura, baseada na experiência da fé, que já viu o Senhor resolver os próprios problemas, no passado. Por isso, Paulo ensina: as dores de hoje apontam para a saúde vitoriosa do amanhã. Cristo reside no nosso amanhã.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Há esperança!

Pr. Vanderlei

O que não fazemos por nossos filhos e netos, principalmente quando algum deles se encontra gravemente enfermo?!

Certa feita, Jesus se dirigia para a casa de um certo homem, chamado Jairo, com o propósito de atender a um caso gravíssimo e urgente. Não havia, aparentemente, qualquer possibilidade para que outra pessoa pudesse alcançar êxito em falar e ser atendida por Jesus naquele momento. Mas, ainda assim, uma mulher sofrida e carente, com uma hemorragia que a infernizava, ousou crer e confiar que Jesus haveria de socorrê-la. Tocou em Jesus e foi abençoada imediatamente.

Quando tudo parece estar se diluindo em nossas mãos, se perdendo, escapando ao nosso controle, ainda assim, o Senhor Jesus pode mudar as circunstâncias. Aliás, só Deus, através de Cristo Jesus, pode dar vida e restabelecer a paz ao coração aflito. Algumas vezes, ou quase sempre, Deus nos leva a um profundo desespero, até nos vermos sem alternativas; quando nos voltamos para Ele, então somos alcançados pela Sua infinita graça.

Quando a esperança do socorro humano falha, Deus nos socorre e nos dá o suprimento necessário: “Fez-me quebrar com pedrinhas de areia os meus dentes, cobriu-me de cinza. Afastou a paz de minha alma; esqueci-me do bem. Então, disse eu: Já pereceu a minha glória, como também a minha esperança no Senhor… Os nossos olhos ainda desfalecem, esperando vão socorro; temos olhado das vigias para um povo que não pode livrar”.[1]

Enquanto não chegarmos à conclusão de que não há esperança em outra parte senão em Deus, não O encontramos. Mas, quando bate esse desespero de não se ter outra esperança senão no Senhor, então dá-se o reencontro com Deus: “Bom é aguardar a salvação do Senhor, e isso, em silêncio… Assente-se solitário e fique em silêncio; porquanto esse jugo Deus pôs sobre ele; ponha a boca no pó; talvez ainda há esperança”.[2]

Jesus disse que veio para nos dar vida, e vida em abundância. Isto nos dá a idéia de uma vida transbordante, como a Bíblia nos fala sobre José.[3] A vida cristã é uma constante e renhida batalha. Porém, esfuziante e abundante da graça de Deus. Ainda que chorando e gemendo, há vida para ser compartilhada, há consolação a ser repartida, há conforto e esperança em nossas palavras. Como disse o salmista, até na presença de meus inimigos, “o meu cálice transborda”.[4]

Vale a pena crer no Senhor Jesus, mesmo quando parece impossível a cura, ou a solução de nossos problemas mais veementes. Mesmo quando parece que não há mais qualquer esperança. Sim, há esperança! Jesus Cristo é a nossa única esperança.

Pr. Vanderlei Faria

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Força na Fraqueza

Força na Fraqueza | Pr. Olavo Feijó

2 Coríntios 12:9 - E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo.

Paulo achava que o seu "espinho na carne" era uma fonte de fraqueza. O Senhor, porém, explicou-lhe como Ele transforma fraquezas em fortalecimento: "Disse-me - a minha graça te basta, porque a Minha força se aperfeiçoa na fraqueza" (II Coríntios 12:9). Técnicos especializados em preparação física nos ensinam como fortalecer nossos músculos frágeis. Se não forem trabalhados com capacidade anatômica e fisiológica, tais músculos ficam lesados e podem romper-se. Bem exercitados, entretanto, músculos frágeis ficam fortalecidos e resistentes. Mesmo que, no processo do treinamento, haja algum cansaço e certa dor local. Nosso fortalecimento espiritual acontece de forma parecida. O Senhor quer que entreguemos a Ele nossos músculos espirituais frágeis. Quando, pela fé, colocamos nossos defeitos nas poderosas mãos do Senhor, Seu treinamento transforma nossa fraqueza em força. Muitas vezes, o processo é dolorido, tipo "espinho na carne". Todavia, quando finalmente aceitamos a graça e a orientação divina, chegamos à mesma conclusão do Apóstolo: "quando estou fraco, então estou forte".