quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Chorar Com Os Que Choram

Chorar Com Os Que Choram  |  Pr. Olavo Feijó

Romanos 12:15 - Alegrai-vos com os que se alegram; e chorai com os que choram;



O capítulo 12 da Carta aos Romanos pode ser lido como o livro de Provérbios, versão Jesus Cristo.
Seus conselhos e recomendações são tão revolucionários que seriam de todo impossíveis, se tentássemos cumpri-los alicerçados apenas nas nossas forças humanas. Tomemos, como exemplo, o verso 15: “Alegrem-se com os que se alegram e chorem com os que choram.”

Empatia, como todos sabem, é coisa mais profunda do que apenas simpatia. Quando simpatizamos, colocamo-nos lado a lado. Quando empatizamos, colocamo-nos dentro do outro. É outra dimensão. É um sentir que transcende limitações pessoais. É um oposto dinâmico do egocentrismo. Por isso, o sentir e expressar empatia é considerado por Paulo como uma das firmes evidências de que estamos desenvolvendo o “mesmo sentimento que houve em Cristo” (Filipenses 2:5).

Se ter empatia é transcender os limites de nós mesmos, desenvolver o tipo amorável de empatia que Cristo
transplanta em nós, é a forma divina de compartilhar amor em um mundo de ódio. Tiago, no seu estilo bem “pé no chão”, nos ensina a concretização da nossa transcendência em Cristo: “chorar com os que choram”
quer dizer, além de orar pelo maltrapilho, fazer tudo o que for necessário para lhe dar roupa adequada. “chorar com os que choram” é um dos modos de mostrar nossa fé através de obras coerentes.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Você deseja realmente vencer o estresse?

Para você vencer o estresse, deixe Deus ser o Senhor da sua vida espiritual, emocional, física e material. Entregue todas as suas preocupações ao Todo-poderoso. Ele o susterá e jamais permitirá que você fique abalado ou desorientado, sem saber o caminho certo a seguir (leia o Salmo 55.22).

Atualmente, a palavra estresse tem sido excessivamente mencionada. Ele é o vilão destruidor da saúde física, emocional e até espiritual para algumas pessoas. Hoje, existem muitos artigos, textos, documentários e muitas entrevistas que dedicam grande parte do seu espaço a conscientizar as pessoas sobre os efeitos maléficos do estresse, além da urgência e da importância de encontrar as soluções para tal problema.
O estresse é de fato um mal dos tempos atuais e da vida agitada nos grandes centros urbanos ou uma possibilidade natural do ser humano, quando exposto a determinadas situações?
O estresse existe independente da época e do lugar. Esta é a chave da questão: o ser humano reage aos acontecimentos da vida de acordo com os fatos, as circunstâncias e a sua subjetividade — o seu padrão interno de reação, o qual varia de pessoa para pessoa, conforme a história de vida de cada uma.
Percebemos pessoas altamente irritadiças, intolerantes e raivosas frente a situações corriqueiras, e outras serenas e ponderadas diante de situações limites. O que faz esta diferença? Há múltiplos fatores envolvidos, desde biológicos até a elevação de propósitos, significados e sabedoria. Acredito firmemente que podemos determinar padrões saudáveis de vida espiritual, emocional, física e material, ainda que contrarie a “maré”, o ritmo e os valores do mundo moderno.
Para ilustrar isso, comentarei um episódio que aconteceu este mês enquanto eu aguardava no aeroporto o meu embarque. Quando cheguei à sala vip, deparei-me com uma senhora aos gritos, nervosa, reclamando. Ela havia optado por fazer escala no Rio porque desejava viajar em um avião no qual a cadeira inclina 180 graus. Como ela reclamou, falou alto, resmungou revoltada, fiquei observando-a. Quando aquela senhora foi ao toalete, eu a segui. No banheiro, ela lavava as mãos, nervosa e reclamando. Perguntei-lhe calmamente: “Como é o seu nome?” Dali para frente, iniciamos uma conversa, e comecei a acalmá-la. Disse-lhe que a viagem seria maravilhosa e que seus pés não ficariam inchados, pois esta era sua maior preocupação. Falei também que Deus estava conosco e que tudo daria certo.
Naquele momento, eu estava com uma amiga cristã, que gosta de cantar. Sabe o que aconteceu? Ao sairmos do toalete, esta se sentou junto a um bonito piano preto, que enfeitava a sala vip do aeroporto, e começou a tocar músicas lindas. Nós a aplaudimos. Aquela senhora que acalmei disse: “Poxa, como estou tranquila, graças a Deus e a vocês duas! Sei que a viagem será ótima”. E realmente foi. Aquela mulher dormiu a viagem inteira.
Essa experiência mostra-nos como muitas pessoas sofrem por antecedência, só porque algumas vezes seus planos não saem como desejavam. Foi bom o estresse daquela senhora, porque pude falar de Deus, que tocou no coração aflito dela.